terça-feira, 23 de junho de 2015

Relatório de uma observação e elaboração de um questionário em uma escola da Grande Porto Alegre/RS, esclarecendo a real inclusão em nosso século:

Optamos por elaborar um questionário com cinco questões abertas que atingissem os objetivos da pesquisa, englobando o conceito de opinião sobre inclusão escolar, dificuldades envolvidas no processo de inclusão e pensamento dos professores, em relação aos alunos inclusivos.

As perguntas utilizadas no questionário com os professores foram:

  1. Como você enxerga a inclusão de alunos com deficiência nas escolas regulares?
  2. Em sua formação, havia alguma disciplina sobre inclusão, alunos com deficiência?
  3. Você se sente preparado para receber esses alunos de inclusão?
  4. De que forma a escola poderia auxiliá-lo nesse processo de inclusão desses alunos?
  5. Como está a aprendizagem do seu aluno com deficiência? Quais as maiores dificuldades desse aluno?


Como resultado, constatou-se que os conceitos dos participantes sobre inclusão escolar são insatisfatórios. Relatam que não há estrutura, e na maioria dos casos mais graves, os alunos são excluídos, rejeitados pelo grupo. Afirma que é um projeto de inclusão frustrado, onde não ocorre de fato a inclusão, relatam que não tiveram nenhuma disciplina em sua formação sobre esse conceito, somente nos cursos de pós-graduação mas foi pouco conhecimento sobre o assunto. Todos disseram não estar preparados para receber esses alunos, alguns disseram se sentir incapazes e frustrados, outros disseram não ter tempo nem ferramentas de trabalho para atendê-los, alguns disseram que a escola poderia promover formações para tal conceito, outros disseram que a escola poderia facilitar a ida nas formações existentes, outros já disseram que era difícil para a escola pois a professora da sala de recursos auxilia como pode, mas não tem monitores/professores auxiliares suficientes para atender tal demanda, os professores da área, a maioria respondeu que seus alunos de inclusão não tem aprendizagem significativa, que os alunos só fazem se a monitora auxiliar, que a turma é muito grande e não consegue atende-los individualmente, que as dificuldades são muitas pois os alunos não estão alfabetizados. Já os professores do currículo foram mais positivos, a maioria relatou que a aprendizagem está lenta, porém satisfatória, que estão conseguindo alcançar alguns dos objetivos propostos, relataram também que a maior dificuldade é a falta de acompanhamento de um profissional especializado para esse aluno como psicopedagogos ou fonoaudiólogos.



Nessa escola os alunos de inclusão são atendidos na sala de recursos multifuncionais, por uma pedagoga com especialização em educação especial, a professora faz acompanhamento pedagógico uma vez por semana com cada aluno no turno inverso a sua aula, é uma sala bem diversificada, com bastantes materiais de apoio para os alunos de inclusão.

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